quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Testemunho: Um chamado

Senti-me chamado a colaborar no serviço aos irmãos na obra santificadora de Cristo desde muito pequeno. Agradeço aos meus pais que, sendo evangélicos ou protestantes, permitiram que manifestasse os meus sentimentos e ajudaram-me a descobrir e seguir o meu verdadeiro caminho. Aos 12 anos separei-me dos meus pais, fui viver com os meus tios e lá encontrei um clima familiar católico que contribuiu para me decidir a seguir, servir e viver Cristo.

Uma resposta
Já tinha ouvido falar dos Carmelitas Descalços, que não têm presença em Angola. Por isso, pedi ao arcebispo D. Zacarias Kamwenho e entrei para o seminário da arquidiocese do Lubango, onde estudei Filosofia, e os meus formadores, de forma gratificante, contribuíram para o meu amadurecimento e identificação com o perfil e exigências de um futuro sacerdote. Hoje, continuo a dar resposta ao chamamento divino, na ordem dos Carmelitas, e creio ser o lugar certo. Para tal, muito contribuiu uma carmelita secular que andou em missão por terras de Angola.    
           
Uma missa
Quereria fazer-me religioso, ser ministro do culto, dando respostas às necessidades e angústias espirituais do povo, cultivar a maturidade humana, afectiva e espiritual, respeitando o pedido dos meus formadores. Como dizia Santa Teresinha, tudo fazer por amor.
Uma ordem contemplativa e activa
Pela experiência de vida pessoal, familiar e, agora, como postulante da comunidade dos irmãos da bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, estou convicto de que esta ordem contemplativa e activa é verdadeiramente uma escola mística de oração carmelitana, em que a oração comunitária e individual, o silêncio meditativo e contemplativo, a vida fraterna e o apostolado como acompanhantes de vida espiritual, traduzem-me o ícone perfeito de um estilo de vida. Por isso, vale a pena deixar tudo para vivê-la, amá-la, procurando a santificação própria e dos irmãos, procurando ser congruente com o projecto de vida.
O mundo e a Igreja  
O mundo está longe de responder à intenção e ao projecto de Cristo. A Igreja sente a necessidade de formar homens capazes de cultivar e desenvolver valores e atitudes humanas, uma vez que a graça supõe a natureza. Assim é a tradição do Carmelo Teresiano desde Santa Teresa Jesus. Saiba eu viver na honestidade, servindo e animando as comunidades numa doação alegre, e me torne espiritualmente sólido e santo para poder ajudar, com o meu contributo, a comunidade a ser santa.   
Frei Daniel de S. José

Tudo isso e muito mais em: http://vocacoes.carmelitas.pt

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